São Vicente de Paulo nasceu em Pony, Gasconha, na França em 24 de abril de l581. Sua família era humilde, mas seu pai observando suas qualidades, fez sacrifícios e pagou os estudos eclesiásticos, como era o desejo de Vicente.
Ordenado sacerdote aos l9 anos, trabalhou numa pequena paróquia rural onde conviveu com misérias materiais e morais, desenvolvendo aí a vocação de apóstolo e organizador de grandiosas obras sociais.
Numa viagem entre Marselha e Narbone, Vicente caiu em poder dos piratas que o venderam com escravo em Tunis, na África. Aceitou com humildade esta provação sujeitando-se aos pesados trabalhos que lhe impuseram. Pela força de sua bondade e oração, conseguiu converter do islamismo ao cristianismo seu próprio patrão e este lhe deu liberdade. Depois de dois anos no cativeiro voltou para sua pátria com novo ânimo para sua missão. Dentro de suas iniciativas as de mais relevância são: a evangelização dos colonos, a reforma do clero, as obras assistenciais e a luta contra o jansenismo.
Na sua missão enfrenta o problema da miséria, fundando então a sociedade das Filhas da Caridade, conhecidas popularmente como Irmãs Vicentinas. A Congregação Vicentina dedicou-se ao serviço dos abandonados, dos órfãos, dos velhos, dos inválidos e doentes. As Irmãs da caridade que trabalham hoje em leprosários, orfanatos, manicômios, escolas, asilos...., continuam a presença de São Vicente até o dia de hoje.
São Vicente morreu com muitos méritos, no dia 27 de setembro de 1660, seu nome permanece vivo como padroeiro das obras de caridade no mundo inteiro. Foi canonizado pela igreja em 1737 como um santo que levou a sério à mensagem cristã de que o amor a Deus e ao próximo andam de mãos dadas.
